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quinta-feira, 8 de junho de 2017

ESTRADA DE FERRO AMAPÁ: MAIS UMA FERROVIA QUE SE DETERIORA NO BRASIL

Abandonada desde 2014, quando a Zamin Ferrous, ex-mineradora do ex-bilionário Eike Batista, parou de exportar minério, a Estrada de Ferro do Amapá (EFA) está tomada por mato e se transformou num depósito de lixo, no trecho da Rodovia Duca Serra, entre as cidades de Macapá e Santana, distantes 17 quilômetros.
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A Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) informou que autorizou licitação para contratar empresa que vai administrar a rodovia. A previsão é de que isso ocorra no segundo semestre de 2017.
A estrada já representou um importante momento na economia amapaense, quando servia de transporte para minério e funcionários da empresa, que saiam da cidade de Santana até Serra do Navio. Desde a queda do porto de embarque, em 2013, a ferrovia está se deteriorando.
Na ferrovia acumulam-se entulhos de obras, restos de carcaça de animais, eletrodomésticos e lixo comum. Em alguns locais, moradores, por conta própria, limpam a frente da casa, como a dona de casa Maria do Socorro, que reclama da sujeira. “Aqui é muito sujo, diversos insetos entram em nossas casas e a situação é horrível”, lamentou.
A mineradora perdeu a concessão em julho de 2015 após um decreto do governo que aplicou a caducidade do contrato. O caso foi parar na Justiça, que manteve a extinção da concessão à empresa devido o abandono do patrimônio público.

Ferrovia

A EFA foi inaugurada em 1957 e tem um total de 194 quilômetros iniciando no município de Serra do Navio e cruzando as cidades e comunidades rurais de Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Macapá, até o destino final em Santana. A ferrovia foi construída para transporte e exportação da produção mineral, principalmente ferro e manganês.

Fim da estocagem

A empresa Zamin anunciou em 2014 o término da capacidade de estocagem de minério de ferro, tanto em Pedra Branca do Amapari, quanto em Santana, o que resultou na paralisação parcial das atividades.

Um comentário:

  1. Eu estive no Amapá no início de março de 2020 e o estado de abandono dessa ferrovia é lastimável. O leito está totalmente coberto de mato, os trilhos invisíveis e o estado de deterioração é impressionante. Que pena...

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