castelos medievais

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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: 11 DISTRITOS QUEREM VIRAR CIDADES EM MINAS GERAIS

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: 11 DISTRITOS QUEREM VIRAR CIDADES EM MINAS GERAIS

11 DISTRITOS QUEREM VIRAR CIDADES EM MINAS GERAIS

Barreiro (Belo Horizonte)
Venda Nova (Belo Horizonte)
Carvalho de Brito (Sabará)
Justinópolis (Ribeirão das Neves) 
Lagoa de Santo Antônio (Pedro Leopoldo)
 Parque Durval de Barros (Ibirité)
Parque Industrial (Contagem)
São Benedito (Santa Luzia)
Senador Melo Viana (Cel. Fabriciano)

Estes seriam os distritos com plenas condições de emancipação atualmente em Minas Gerais.

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: ESTIMATIVA POPULACIONAL 2015: GRAVES ERROS

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: ESTIMATIVA POPULACIONAL 2015: GRAVES ERROS

ESTIMATIVA POPULACIONAL 2015: GRAVES ERROS

Desde o fim do Censo populacional 2011 no Brasil, estão acontecendo diversas distorções nas estimativas populacionais de lá pra cá! O município de Japurá, no estado do Amazonas é um grande exemplo disso:É o município que mais perde população desde 2011, sendo a estimativa de 2015 de apenas 5.514 habitantes em 55.000 km². Ou seja, um município com área do tamanho de Portugal está perdendo população ao invés de ganhar. Um grave erro do IBGE pois se hoje realizado um censo no município todo ele passaria dos 14.000 habitantes. Um caso raro que acontece no Brasil é o caso de Jacareacanga, no Pará, onde o Censo 2011 contou 6.670 habitantes, mas uma decisão judicial dá ao município mais de 41.000 habirantes. Hoje já temos 3 municípios com menos de 1.000 habitantes? Será? O municípios Brasileiros estão perdendo FPM por conta de estimativas populacionais e não por conta de uma nova contagem populacional que deveria ser realizada este ano!! Senhores Prefeitos, vão esperar até 2020 para ver a realidade de seu município? não seria fazer como fazem no Canadá anualmente? pequenos municípios fazem seu próprio censo populacional com auxílio de um supervisor do Instituto que representa a população do país? Graves erros estão acontecendo, será preciso que a maioria dos municípios Brasileiros entrem com decisão judicial para rever a população! Parabéns à prefeitura e ao povo de Jacareacanga que mostraram que não houve uma contagem real no município!!

sábado, 29 de agosto de 2015

MUNICÍPIOS DO BRASIL COM MAIS DE 500.000 HAB. (2015)

São Paulo (SP)                        11.967.825 
Rio de Janeiro (RJ)                   6.476.631
Salvador (BA)                            2.921.087
Brasília  (DF)                             2.914.830
Fortaleza (CE)                           2.591.188
Belo Horizonte (MG)                2.502.557
Manaus  (AM)                           2.057.711
Curitiba  (PR)                           1.879.355
Recife (PE)                                1.617.183
Porto Alegre (RS)                     1.476.867
Belém (PA)                               1.439.561
Goiânia  (GO)                          1.430.697
Guarulhos (SP)                        1.324.781
Campinas  (SP)                        1.164.098
São Luís (MA)                         1.073.893
São Gonçalo (RJ)                    1.038.081
Maceió (AL)                            1.013.773
Duque de Caxias  (RJ)              882.729
Natal (RN)                                 869.954
Campo Grande (MS)                853,622
Teresina (PI)                              844.245
São Bernardo do Campo (SP)  816.925
Nova Iguaçu (RJ)                      807.492
João Pessoa (PB)                       791.438
Santo André (SP)                      710.210
Osasco (SP)                               694.844
São José dos Campos (SP)       688.597
Jaboatão dos Guararapes (PE) 686.122
Ribeirão Preto  (SP)                  666.323
Uberlândia (MG)                      662.362
Contagem  (MG)                      648.766
Sorocaba (SP)                           644.919
Aracaju  (SE)                           632.744
Feira de Santana (BA)             617.528
Cuiabá (MT)                            580.489
Joinville (SC)                           562.151
Juiz de Fora (MG)                  555.284
Londrina  (PR)                       548.249
Aparecida de Goiânia (GO)  521.910
Ananindeua (PA)                   505.404
Porto Velho (RO)                   502.748

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: OS MAIORES E OS MENORES MUNICÍPIOS DO BRASIL CONFORME ESTIMATIVA 2015

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: OS MAIORES E OS MENORES MUNICÍPIOS DO BRASIL CONFORME ESTIMATIVA 2015

OS MAIORES E OS MENORES MUNICÍPIOS DO BRASIL CONFORME ESTIMATIVA 2015








O MUNICÍPIO COM MAIOR TAXA DE CRESCIMENTO NO PERIODO 2014/2015 FOI BREJO DA AREIA (MARANHÃO), CALCULADO EM 113,72, SEGUIDO DE JUAZEIRO DO PIAUÍ (PI) (11,23%) E BANZAÊ (BA), POIS OS MESMOS SOFRERAM ALTERAÇÕES TERRITORIAIS E GANHARAM TERRITÓRIO E POPULAÇÃO. JÁ O MUNICÍPIO DE SEVERIANO MELO (RN) APRESENTOU A MENOR TAXA DE CRESCIMENTO (- 9,01%), SEGUIDO DE JAPURÁ (AM), COM -8,47%.



quinta-feira, 27 de agosto de 2015

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: POSTO AJURICABA (ÁREA INDÍGENA YANOMAMI) - BARCELOS - AMAZONAS

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: POSTO AJURICABA (ÁREA INDÍGENA YANOMAMI) - BARCELOS - AMAZONAS

POSTO AJURICABA (ÁREA INDÍGENA YANOMAMI) - BARCELOS - AMAZONAS

Posto Ajuricaba


A comunidade de Posto Ajuricaba é o principal aglomerado da Região indígena Yanomami de Cuieiras-Demeni, onde se concentram 2.133 indígenas. Na localidade há uma Igreja Católica que marca o contato entre Brancos e Indígenas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: VENEZUELA QUER ENTRAR EM ESTADO DE GUERRA COM A COLÔMBIA! UMGRANDE PROBLEMA PARA O BRASIL

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: VENEZUELA QUER ENTRAR EM ESTADO DE GUERRA COM A COLÔMBIA! UMGRANDE PROBLEMA PARA O BRASIL

VENEZUELA QUER ENTRAR EM ESTADO DE GUERRA COM A COLÔMBIA! UM GRANDE PROBLEMA PARA O BRASIL

A Deportação de vários moradores Colombianos que moram na Venezuela começa a abalar as estruturas de diversos municípios na fronteira entre os dois países. Em contato com um geógrafo Venezuelano ouvi o seguinte relato:
"Se realmente a Venezuela declarar estado de guerra à vizinha Colômbia, a nossa única saída é fugir para o Brasil. Já estudamos  várias possibilidades entre elas estão: Fugir do país pela  cidade de Santa Elena, o que seria a melhor rota de fuga, ou então entrar pelo posto de fronteira de Cucui, onde o Brasil Forma a tríplice fronteira, mas muitos de nós já estamos planejando uma rota de fuga mais ousada, entrando pela Reserva indígena Yanomami, nas nascentes do Rio Demeni e também nascentes do Rio Catrimâni. O Geógrafo, que não quer que eu cite seu nome, disse que a fronteira entre Brasil e Venezuela, entre o pico da Neblina e as nascentes do Rio Catrimani são totalmente desprotegidas por ser uma área de Floresta Densa e pouco habitada. Seria a nossa saída, já que do lado Venezuelano pequenas trilhas chegam próximo à fronteira com o Brasil.

Em matéria que segue abaixo na íntegra, feita pelo G1 no ano de 2013, dá para ver como são as condições difíceis em que vivem nosos soldados para proteger a fronteira do Brasil com esses dois países que também fazem parte da amazônia:

mapa pelotões (Foto: arte g1)

Vinte minutos para abrir uma página na internet. Racionamento de energia elétrica, provida por até 16 horas diárias por um gerador. Sinal de celular, nem pensar. Telefonia fixa? Apenas um orelhão. Água da chuva para beber e água do rio para tomar banho, lavar roupa e louça. Abastecimento de comida e remédio a cada 30 ou 45 dias, dependendo da disponibilidade de um avião.Esta é a realidade dos militares que vivem em bases isoladas nas fronteiras para defender a Amazônia. São 24 pelotões especiais de fronteira (PEF), com efetivo entre 20 e 80 soldados cada um. Eles começaram a ser criados em 1921 nas divisas do Brasil com Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela e Guiana para reprimir narcotráfico, contrabando de armas, biopirataria, exploração ilegal de madeira e minérios, além de impedir invasões estrangeiras.
"Grande parte da Amazônia ainda vive como se estivesse na idade da pedra, pois o poder público não está presente. Quem visita estas unidades volta com um sentimento de indignação", diz o general Guilherme Theophilo de Oliveira, responsável pela logística nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima. "Eu não admito hoje, no século XXI, que um pelotão sobreviva da caça e da pesca, como os índios viviam", afirma.

G1 visitou seis pelotões, alguns localizados nas tríplices fronteiras, onde os militares vivem em condições piores do que as enfrentadas pelos colegas que vão para a missão de paz no Haiti. Em 2012, em uma série de reportagens sobre a situação de sucateamento do Exército.
"Na Amazônia, a logística é uma dificuldade natural, pois os meios de transporte são precários. Não há rodovias e o sistema hidroviário não é equipado para usarmos. Além disso, em grande parte do ano, os rios não são navegáveis. Mas essas dificuldades não nos atrapalham na defesa das fronteiras", garante o comandante da Amazônia, General Eduardo Villas Boas.

Em 16 de novembro, os geradores de dois pelotões pararam ao mesmo tempo, devido ao uso de combustível adulterado. O general Theophilo teve que pedir ajuda à FAB que, apesar das restrições de horas de voo, ajudou, em caráter de urgência, a repô-los. A tropa ficou mais de 24 horas sem energia e a carne congelada foi mantida sob gelo. Outros dois pelotões estão com pistas de pouso ruins e curtas demais, sem condições para grandes aeronaves. Por isso, ao invés de 60 homens,  apenas 17 são mantidos no local. Familiares que viviam com eles foram retirados.

Nos últimos 10 anos, a percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) investido em defesa gira em torno de 1,5%, segundo números do Ministério da Defesa. Em 2013, o orçamento aprovado foi de R$ 64,9 bilhões - sendo R$ 46,332 bilhões para pessoal e encargos sociais e outros R$ 18,635 bilhões para custeio e investimento. Contudo, houve contingenciamento de recursos. Desde 2010, este bloqueio vem atingindo altos patares, chegando a até 22% do total.
Para 2014, o Projeto de Lei Orçamentária prevê a destinação de R$ 72,8 bilhões, sendo 68,6% para despesas com pessoal e R$ 16,2 bilhões para custeio e investimento. Os comandantes das Forças Armadas reclamam, porém, que a verba é insuficiente e seria necessário quase o dobro – R$ 29,8 bilhões para atender às ideias da Estratégia Nacional de Defesa, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008 e ajustada ano a ano.
A Estratégia Nacional de Defesa, que ainda caminha devagar e pouco saiu do papel, prevê o Brasil com capacidade para controlar todo o espaço aéreo, marítimo e os 17 mil kms de divisas terrestres com 10 países até 2030, em busca de um assento no Conselho de Segurança da ONU. Um dos projetos do documento é o "Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron)", que pretende vigiar com radares e sensores os 17 mil quilômetros de divisas com 10 países ao custo de R$ 12 bilhões até 2030. A iniciativa começou a ser implantada no Centro-Oeste em 2013 e chegará em 2014 ao Acre e a Rondônia.
Devido a restrições orçamentárias, a Aeronáutica faz só uma viagem por mês a cada unidade. Quem precisa sair de férias ou precisa de algo da cidade, como medicamento, tem que esperar o próximo avião chegar. Por estarem na fronteira, os soldados recebem um adicional de 20% no salário, que é guardado ou serve para ajudar a família. De 24 pelotões, apenas 13 possuem terminais do Banco do Brasil, mas em só 1 ele está ativo. O dinheiro fica na carteira. Até porque não há nenhum bar, farmácia ou loja por perto na selva.

Em Boa Vista, o avião que apoia 6 pelotões de Roraima teve um problema e permaneceu parado para manutenção por mais de uma semana. "Reduzi o efetivo e tirei os familiares de pelotões onde a pista está com problema, pois não temos condições de mandar comida para todos. Ao invés de pousar um avião capaz de levar 6 ou 7 toneladas, a FAB só pode operar com aeronaves menores, que levam até 600 quilos", avalia o general Theopilo.
Só neste ano o Exército conseguiu fazer um levantamento da infraestrutura disponível em cada um dos 24 pelotões da Amazônia: no total, há 38 geradores, mas menos da metade (16) está disponível para uso. Eles são de 13 marcas diferentes, o que dificulta a manutenção.

Uma empresa colocou sistemas de internet em 23 deles – mas em apenas 7 está operando. Há 20 anos, 6 pequenas centrais hidrelétricas foram instaladas em 6 pelotões, mas, distantes das bases, foram inutilizados devido às dificuldades de apoio e o alto custo de manutenção. A ideia do general Theophilo é repassá-las agora para concessionárias estaduais.

Os investimentos nos pelotões são feitos pelo programa Calha Norte do governo federal, que busca habitar áreas remotas do Norte do país para garantir soberania. Em 2012, o programa recebeu R$ 72 milhões para pequenos investimentos e resolver problemas pontuais, como goteiras e remendos. Contudo, até dezembro, apenas 80% dos recursos havia sido liberado. E a estimativa é que seria necessário ao menos R$ 150 milhões anuais só para manter o que existe.
Atualmente, o Exército possui 12 helicópteros em Manaus, como o Black Hawk e o Cougar, mas eles são usados apenas em operações e não para logística (como distribuição de comida), devido ao alto custo da hora de voo, que chega a US$ 4.500 (R$ 10.620). Segundo o general Villas Boas, a partir de 2014 chegarão a Amazonas 8 novos helicópteros franceses de maior capacidade e também balsas, que serão usadas para apoiar as tropas isoladas. Em 2013, duas lanchas blindadas foram compradas da Colômbia, mas nem começaram a ser usadas nas fronteiras.

Histórico de confrontos 
Apesar das dificuldades, as histórias de confrontos com guerrilheiros, traficantes ou criminosos na Amazônia rodam de boca em boca entre os soldados. O temor de reações às tropas, que param todas as embarcações que passam pelos rios nas divisas, é real.

O maior confrono ocorreu em 1991, quando integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) atacaram o pelotão Traíra, matando três militares brasileiros, ferindo outros 29 e roubando armas e munições. Na ocasião, o então presidente Fernando Collor autorizou uma retaliação, e os militares fizeram uma operação na Colômbia para tentar recuperar o material levado.
Depois disso, outros dois incidentes ocorreram, ambos em pelotões visitados pelo G1: em 2002, o Exército matou guerrilheiros que navegavam pelo Rio Japurá, perto do pelotão de Vila Bittencourt, onde 49 soldados guardam a divisa com a Colômbia.

Com cerca de 200 moradores e localizada a cerca de 1.498 km de Manaus, o único acesso à comunidade é por avião: leva-se uma hora de voo a partir de Tabatinga, cidade amazonense que faz fronteira com a colombiana Letícia. Lá, o único orelhão não funciona e a população usa a internet da base militar com banda de 64 Kbps (kilobits por segundo). Para se ter uma ideia, é considerada banda larga web com velocidade de transmissão de dados ao menos quatro vezes superior, de 256 Kbps.

"Temos só dois caixas eletrônicos aqui, do Banco do Brasil, que foram instalados em 2009. Nenhum deles têm dinheiro para sacar. Só é possível fazer transferência em um deles, porque o tenente deu um jeito nisso", afirma a professora Maria do Socorro, de 50 anos. Os caixas ficam dentro da academia dos soldados.
O tenente Éricson Maciel, comandante do pelotão do Exército, é a única autoridade no local. "A maior dificuldade aqui é logística. Estamos distantes de tudo, a 50 minutos de voo de Tabatinga ou 8 horas de rio da primeira cidade. O rio é cheio de pedras, com cachoeiras, é complicado navegar. Só recebemos comida para a tropa, mas por vezes precisamos apoiar a população. Água para a comunidade somos nós que fornecemos, porque tiramos do rio e não existe tratamento. Para beber, é da chuva (tratada com hipoclorito de sódio). A própria natureza já toma conta disso", afirma o tenente.
Outro confronto lembrado pelas tropas brasileiras na Amazônia ocorreu em 2006, segundo o tenente David Dias, que comanda o pelotão de Cucuí, à beira do Rio Negro, e na tríplice fronteira do Brasil com a Venezuela e Colômbia. Na época, o oficial que comandava a base militar no local teve a iniciativa de atacar uma embarcação com criminosos que estavam trazendo droga para o Brasil, matando alguns suspeitos.

O pelotão de Cucuí é o mais vigiado de todas as visitadas pela reportagem: canhões de luz ficam postados nas margens e seis soldados e um sargento ficam de prontidão 24 horas fortemente armados. Um deles leva uma submetralhadora.
"Aqui, nossa missão é difícil, combatemos transporte de ilícitos, como contrabando de animais silvestres, armas e drogas. Toda embarcação é obrigada a parar para ser revistada. Quem descumprir a ordem, vamos atrás ou avisamos as tropas localizadas em bases mais à frente para tentar para-los", explica o tenente Dias.
O isolamento em Cucuí é enorme e é preciso uma verdadeira maratona para chegar na base militar: de São Gabriel da Cachoeira,  cidade de 36 mil habitantes localizada na tríplice fronteira, são mais 30 minutos de voo. Avista-se, aberta em uma clareira no meio da selva, uma pista de asfalto ruim, esburacada, não sinalizada e curta - cerca de 800 metros - onde só aviões da Aeronáutica conseguem pousar. De lá, mais um quilômetro de caminhada na mata fechada para, enfim, chegar à beira do rio e embarcar em uma voadeira - um pequeno barco de madeira movido a motor a diesel.
São mais 30 minutos de voadeira até chegar ao monte Cucuí, que abriga o pelotão. Do outro lado do Negro, a Venezuela. À frente, a Colômbia.

Uma antiga ponte, que ligava uma estrada de chão à comunidade, foi incendiada pelos índios em 2010, após a morte de um deles acidente ao cair da ponte. Desde então, a área, que chegou a ter até 5 mil moradores, viu a população diminuindo aos poucos: hoje menos de 800 pessoas. A única rodovia que permitiria o acesso a Cucuí, a BR-307, foi planejada durante o regime militar e ficou pela metade, por incluir áreas indígenas e de conservação ambiental.
Em julho, um homem foi preso e outro morto após troca de tiros com agentes da Polícia Federal no rio Solimões. Com eles, havia drogas, armas e munição. A mesma lancha havia escapado de uma abordagem em maio, após tiroteio. Histórias semelhantes são ouvidas nos quartéis, mas ninguém confirma datas ou suspeitos mortos.
Em Vila Bittencourt, o soldado Valdecir Curico de Souza, de 26 anos, tem a missão de "dar o primeiro tiro" caso alguma embarcação suspeita não pare ao ser abordada na entrada do Brasil. Ele diz, porém, que o maior perigo não é o criminoso, mas os insetos.

"Aqui neste pelotão é tranquilo o trabalho. Em algumas outras bases, os insetos atacam o dia inteiro", diz. "O que precisa melhorar aqui? Muita coisa... o colchão que eu durmo veio há mais de 20 anos  e está um buraco só. E a farda já está amarelada, como o senhor pode ver".


sábado, 22 de agosto de 2015

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: POVOADOS DO AMAZONAS QUE PODERIAM ASSUMIR O POSTO DE DISTRITOS MUNICIPAIS

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: POVOADOS DO AMAZONAS QUE PODERIAM ASSUMIR O POSTO DE DISTRITOS MUNICIPAIS

POVOADOS DO AMAZONAS QUE PODERIAM ASSUMIR O POSTO DE DISTRITOS MUNICIPAIS

Exceto os distritos já existentes no Amazonas, segue abaixo lista de povoados que já poderiam ter se tornado distritos, alguns desses povoados já com pedido de emancipação na ALEAM.


Alvarães

Nogueira
Marajá

Amaturá

Nova Itália

Anamã

Arixi
Vila do Cuia

Apuí

Sucunduri

Atalaia do  Norte 

Estirão do Equador
Palmeiras do Javari

Autazes

Urucurituba
Sampaio
Novo Céu
Monte Sinai

Barcelos

Moura
Carvoeiro

Barreirinha

Ariaú
Molongotuba
Ponta  Alegre
Vila Cândida
Barreira do Andirá
Vila Piraí
Pedras
Terra Preta do Limão

Benjamin Constant

Prosperidade

Beruri

Caviana
Pumpunha II

Boa Vista do Ramos

Bom Jesus da Estrada
Lago Preto

Boca do Acre

São Paulo

Borba

Caiçara

Caapiranga

Campina
Araras

Canutama

Vila Renascer (também chamada Açuanópolis)

Carauari

Comunidade do Roque
Igarapé da Roça

Careiro

Araçá
Samaúma
Purupuru
Vila do Tilheiro

Careiro da Várzea

Porto da Balsa  (O único povoado do Amazonas onde a população urbana é maior que a da Sede municipal).

Coari

Itapeua
Lauro Sodré
Vila Fernandes

Codajás

Murituba

Eirunepé

Deixa Falar

Humaitá

Auxiliadora

Ipixuna

Pernambuco

Iranduba

Janauari
Serra Baixa
São Sebastião

Itacoatiara

Agostinho
Batista
Novo Remanso
Lindóia
Iracema
Benjamin Constant
Vila do Engenho

Japurá

Acanauê
Bittencourt

Juruá

Tamaniquá
Forte das Graças

Jutaí

Copatana

Manacapuru

Ubim
Sacambu
Jacaré
Tuiuê
Palestina
São José
Grêmio do Castanho
Ariaú

Manaquiri

Barro Alto
Janauacá

Manaus

Amazonino Mendes
Livramento
Nossa Senhora de Fátima
São Sebastião
Nova Canaã
Bom Sucesso

Manicoré

Cachoeirinha
Santo Antônio do Matupi
Barro Preto

Maués (citei todos povoados em uma postagem anterior)

Nova Olinda do Norte

Vila do Abacaxis

Parintins

Bom Socorro
Santa Rita da Valéria
Santo Antônio do Tracajá
São Tomé do Mocambo
Caburi

Pauini

Céu do Mapiá

Presidente Figueiredo

Marco Freire
Cristo Rei
Canoas
Castanhal
Nova União II
Jardim Floresta
Boa Esperança
Boa União
Novo Rumo
Nova Jerusalém
São Jorge do Uatumã
São José do Uatumã
Fé Em Deus
São Miguel do Miriti
Pitinga

Santo Antônio do Içá

Betânia
Alterosa
Ipiranja

São Gabriel da Cachoeira

Taracuá
Pari-Cachoeira
Santa Maria
Iauaretê

São Sebastião do Uatumã

Santana do Uatumã

Silves

Cristo Rei

Tapauá

Foz do Tapauá
Belo Monte

Tefé

Missões
Santo Isidoro
Caiambé
Marajó

Tonantins

São José do Amparo

Uarini

Punã

Urucará

Marajatuba
Colônia Marajazinho
Castanhal
Sol Nascente
Buçussal

Urucurituba

Itapeaçu

Nhamundá

Santa Maria do Mamoriacá
Cutipanã
Comunidade Juruá




sábado, 15 de agosto de 2015

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: LIBERLAND - A INDEPENDÊNCIA DE UM NOVO PAÍS NUMA TERRA DE NINGUÉM

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: LIBERLAND - A INDEPENDÊNCIA DE UM NOVO PAÍS NUMA TERRA DE NINGUÉM

LIBERLAND - A INDEPENDÊNCIA DE UM NOVO PAÍS NUMA TERRA DE NINGUÉM

  • 14 agosto 2015
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Liberland foi fundada em abril por Jedlicka, sua namorada e um amigo de infância
Pode ser o país mais jovem do mundo: Liberland – ou Liberlândia – fundado em abril deste ano em um terreno de apenas seis quilômetros quadrados entre Croácia e Sérvia, no Leste Europeu.
Liberlândia é a realização do sonho de um político da República Tcheca de 31 anos, Vit Jedlicka.
"Queria fundar um país diferente: onde se pudessem viver todas as liberdades, fora do alcance das forças políticas, algo que existe em outras partes do mundo, como Cingapura ou Hong Kong, mas não no centro da Europa", disse Vit Jedlicka à BBC.
Então, ele começou a buscar o lugar adequado. E o encontrou na antiga Iugoslávia, desmembrada nos anos 1990 por um conflito que fez renascer antigas repúblicas que coexistiam na região antes.
Mapa
Cidade do Rio de Janeiro ocupa área 200 vezes maior do que a da recém-fundada Liberlândia
No entanto, depois do desmembramento em vários países e da repartição de terras, restaram seis quilômetros quadrados que aparentemente não pertenciam a ninguém.
Para se ter uma ideia, a cidade do Rio de Janeiro ocupa uma área 200 vezes maior, com seus 1,2 mil quilômetros quadrados.
O terreno está situado na fronteira entre a Sérvia e a Croácia – dois dos seis países que formavam a Iugoslávia –, mas não faz parte dos seus territórios nem do de seu outro vizinho mais próximo, a Hungria.
Aproveitando que o espaço era "de ninguém", Vit Jedlicka fundou no dia 13 de abril a República Livre de Liberland ali.
Ele escolheu a data de fundação para honrar o nascimento de Thomas Jefferson, um dos fundadores dos Estados Unidos.
A cena foi semelhante à chegada do homem à Lua: no dia, Jeredlicka, na companhia da namorada, Jana Markovičeva, e de um amigo do colégio, levaram uma bandeira até o centro do terreno e cravou-a no chão.
"O país se orgulha de oferecer liberdade pessoal e econômica a seus cidadãos, garantidas na Constituição, que limita o poder dos políticos. Eles não podem interferir nas liberdades outorgadas pela nação de Liberland", diz a declaração de fundaçãono site oficial do país.
E ali também se encontram símbolos nacionais, parecidos como os dos países já reconhecidos pelas Nações Unidas: bandeira, escudo bem explicado. Agora, só falta o hino, que foi substituído temporariamente pelo lema "viva e deixe viver."

'Terra prometida'

Mas o que levou um político tcheco a criar um país em terras sem dono da antiga Iugoslávia?
Ele contou ao jornal americano New York Times que a andava com a ideia na cabeça havia dois anos, desde que se dera conta de que poderia fundar um país sob o conceito de "terra neutra".
Vit Jedlicka queria criar um país onde os partidos políticos e o Estado não tivessem tanto controle sobre as liberdades pessoais
Só lhe faltavam terras.
Procurando na internet e consultando vários governos, ele conseguiu identificar algumas regiões do planeta que não eram reivindicadas por qualquer país.
"Havia um terreno próximo do Egito, mas me pareceu que a instabilidade política na região não ajuda muito a nossa ideia de país", contou Jedlicka.
Pouco depois, a região acabou se tornando o reino do Sudão do Norte, e o dono dele é Jeremiah Heaton, que moveu céus e terra para fazer da filha uma princesa.
Mas Jedlicka não desanimou e acabou encontrando um pedaço de terra próximo a Danúbio.
"O governo sérvio disse que não era dele. A Croácia também. E aí decidimos que seria o território de Liberland", explicou.

Vizinhos

Jedlicka cumpriu os requisitos para fundar um país. Pediu a posse da terra, cravou uma bandeira, formou um governo – foi eleito presidente com os votos da sua namorada e do amigo de infância que o acompanharam na viagem.
Até agora, no site oficial de Liberland, pelo menos 360 mil pesssoas solicitaram cidadania do país
Mas os vizinhos dos liberlandeses – ou seriam liberlandianos? – não ficaram tão satisfeitos: o governo da Croácia descreveu a fundação de Liberland como "uma piada", e a Sérvia disse que a atitude de Jedlicka era um ato de frivolidade.
"Uma coisa é o que dizem, outra é o que fazem. Estamos em um diálogo intenso para que reconheçam o local como nosso", disse o mandatário do novo país.
"Por exemplo, a Croácia já colocou vários policiais nas fronteiras com Liberland para que ninguém passe de lá para o nosso território", afirmou.
Liberland é um território de aproximadamente seis quilômetros quadrados entre a Sérvia e a Croácia
Sua aspiração não se concentra somente nos arredores. Há um mês, lançou uma forte campanha diplomática para que Liberlândia seja reconhecida como um novo país.
"Estamos em diálogo com pelo menos 20 países, que estão dispostos a reconhecer a nossa soberania. Mas temos que criar uma logística própria do Estado", disse.

Cidadania

Um dos assuntos primordiais de uma nação é o seu povo. Por isso, os três liberlandeses iniciaram no site oficial do país e no Facebook uma forte campanha para que mais pessoas adotem a cidadania da Liberlândia.
"Até agora, recebemos 360 mil solicitações. E também de voluntários que querem construir os primeiros prédios", completou.
Os riscos na formação de uma cidadania também estão latentes: com a ameaça de grupos islamistas insurgentes na Europa, especialistas em segurança alertam que um novo território no coração do continente, organizado à margem de muitas regras da União Europeia, seria um lugar ideal para realizar um ataque.
Vit Jedlicka e a namorada criaram bandeira, símbolo e regras para o novo país
"Vamos realizar um processo cuidadoso de concessão de cidadania para quem se candidatou pelo nosso site. Esperamos dar as nossas primeiras 100 cidadanias em um futuro próximo, depois que os solicitantes cumprirem todos os requisitos", afirmou.
Apesar de o fundador ter enviado solicitações a diversos países, como Estados Unidos, França e Japão – e até mesmo às Nações Unidas –, só o reino do Sudão do Norte reconheceu Liberland como o país de Jedlicka.

Impostos voluntários

Mas o que a Liberlândia tem de diferente de outros países, ao menos no papel?
Tudo está embasado no lema: viva e deixe viver.
"Vamos aplicar um sistema de impostos voluntário. As pessoas vão pagar o que acham que devem pagar ao Estado de acordo com os serviços que ele oferece."
Além disso, na sua Constituição, o país estabelece que a propriedade privada e os direitos individuais estão acima do Estado, algo que Jedlicka vem defendendo há cinco anos no seu partido político, na República Tcheca.
Até agora, ele já recebeu propostas de investimento de cerca de US$ 20 milhões (R$ 70 milhões) para diversos setores, como o bancário e o energético.
Por enquanto, Liberland não passa de um território não explorado, com uma bandeira fincada nele e muitos projetos para o futuro.
Essa ilha é considerada pelo presidente como o melhor lugar do novo país. "É como uma praia do Caribe".
O presidente já tem um lugar favorito na sua nação recém-fundada: uma ilha no meio dos seis quilômetros quadrados.
"Se chama Libertad, uma ilha de areia clara no meio de Danúbio que se parece muito com as praias do Caribe", concluiu.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: AS BELEZAS DA BARRAGEM DE ITÁ (RS - SC)

CONEXÃO EMANCIPACIONISTA: AS BELEZAS DA BARRAGEM DE ITÁ (RS - SC)

AS BELEZAS DA BARRAGEM DE ITÁ (RS - SC)

Na divisa dos estados de Santa Catarina/Rio Grande do Sul, o lago da Usina Hidroelétrica de Itá inundou 100.000 metros quadrados de terras abrangeando parte de sete cidade em Santa Catarina e quatro cidades no Rio Grande do Sul o que despertou o turismo rural e os esportes náuticos para a região. A influência de imigrantes europeus e orientais é um traço marcante da cultura e da culinária em diversas cidades como Itá, Arabutã, Concórdia, Alto Bela Vista, Ipira, Peritiba, Piratuba, Marcelino Ramos, Aratiba, Mariano Moro, Severiano de Almeida. 





Os primeiros moradores de Itá em Santa Catarina eram imigrantes italianos que chegaram na região em meados de 1920. Quando a antiga vila foi inundada em 1996, em função da barragem do Rio Uruguai, foi construída uma nova sede totalmente planejada. O Rio Uruguai cobriu todas as casas mas restaram de lembrança as torres da antiga Igreja de São Pedro que se tornou-se um ponto turístico da cidade. Itá significa "Pedra" na lingua indígena e é o símbolo do monumento da praça.







De Itá em Santa Catarina até Aratiba no Rio Grande do Sul está a maior tirolesa da América Latina. A distância entre um ponto e outro é de 4,5 km. O circuito começa no centro de Itá atravessa o lago percorrendo 2.500 metros até uma torre de 14 metros de altura em Aratiba e termina na prainha de Itá próximo ao Thermas, com percurso de mais 2.000 metros. O trajeto acima das águas do lago da Usina Hidrelétrica Itá é uma emocionante descida de 15 minutos que dá direito a uma visão paradisíaca e muita adrenalina. 







Em Piratuba a grande atração são as fontes de águas termais sulfurosas da Estância Hidromineral com muitas piscinas, quadras de esporte, trilhas ecológicas e um jato de água quente de 30 metros de altura. Aos domingos e feriados parte a Maria Fumaça de Piratuba a Marcelino Ramos, uma viagem de belas paisagens animada com música regional, regada com um bom vinho e degustação de produtos regionais durante o trajeto. Em Marcelino Ramos a maior atração turística é o parque de águas termais às margens do Lago do Uruguai. 



A grande atração de Alto Bela Vista é a ponte metálica de quase 460 metros de comprimento sobre o Rio Uruguai que liga Santa Catarina à cidade de Marcelino Ramos no Rio Grande do Sul. A sequência de três quedas d'água no Rio Velho Vicente e a vista que se tem de um ponto alto faz juz ao nome da cidade pois tem uma Bela Vista.




As cidades de Mariano Moro e Severiano de Almeida também em forte influência dos imigrantes italianos e a pesca é uma tradição da cidade que deu origem à Festa anual do Peixe.
 Severiano de Almeida por muito tempo foi chamada de Nova Itália e deu nome ao Parque Nova Itália.

A Cantina Tretin é uma típica propriedade italiana construída em madeira e pedra que retrata parte da história dos imigrantes italianos. Além da degustação e venda de vinhos fabricados na propriedade, a cantina promove almoços e jantares para grupos e excursões, servindo pratos típicos italianos.
 


Em Concórdia, a influência dos imigrantes italianos manteve muitas tradições do passado, como a Igreja do Pinheiro Preto que guarda a memória dos imigrantes. Às margens do Rio Uruguai, grandes fazendas se tornaram pousadas para o agroturismo, além dos restaurantes italianos e alemães que servem a comida típicas.



 

Peritiba é cercada de muito verde, de flores e ar puro. Colonizada por imigrantes italianos e alemães, a cidade tem a melhor qualidade de vida da região e é notória a preocupação com o meio ambiente. Além disso, os cuidados com a arquitetura da cidade se estende desde os grandes sobrados até aos mini chalés do posto telefônico e das lixeiras.


Arabutã e Ipira são cidades colonizadas por imigrantes alemães e romenos que chegaram à região na década de 1900. Nas pequenas praias de Arabutã, às margens do Rio Jacutinga, há campings que recebem turistas atraídos por suas corredeiras e as magnifícias cascatas de Ipira.