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domingo, 7 de junho de 2015

MUNICÍPIO DE MARECHAL THAUMATURGO - ACRE

Marechal Thaumaturgo é um município Brasileiro do estado do Acre.

Vista Aérea de Marechal Thaumaturgo

População; 14.200 habitantes (Censo 2010)
Área: 7.743,828 km²


Bandeira de Marechal Thaumaturgo
Localização de Marechal Thaumaturgo
Localização no estado do Acre em Vermelho

O município de Marechal Thaumaturgo originou-se do Seringal Minas Gerais, em terras ocupadas por seringueiros brasileiros, invasores de terras peruanas a partir de política expansionista financiada pelo Governo do Amazonas. Com a formalização do Tratado de Petrópolis (1903) entre o Brasil e a Bolívia, ficou estabelecida a extensão do Acre e, portanto, do Brasil até as cabeceiras do rio Purus. Assim o território brasileiro adentrava-se em terras consideradas como pertencentes ao Peru até o nascedouro do rio Purus.
Assim, o Tratado de Petrópolis, assinado entre a Bolívia e o Brasil, também passou a definir os limites com o Peru, o que resultou em uma série de conflitos entre o Peru e seringueiros brasileiros no ano de 1904.
Disto resultou a assinatura do Tratado do Rio de Janeiro (1909), que definiu novos limites do Brasil com Peru, e onde aproximadamente 40.000 km2 de terras da bacia do alto rio Purus foram reconhecidas como pertencentes ao Peru. Entretanto, no vale do alto rio Juruá, o governo brasileiro comprou as terras até então habitadas por seringueiros brasileiros, consolidando-se as novas fronteiras com a assinatura do Tratado do Rio de Janeiro, em 1909, entre Brasil e Peru.
Somente em 28 de abril de 1992 foi criado o município de Marechal Thaumaturgo, a partir de um desmembramento do município de Cruzeiro do Sul.
Outra vista de Marechal Thaumaturgo
A sede do município situa-se à margem esquerda do Rio Juruá, na foz do rio Amônia. Os transportes fluvial e aéreo são os únicos meios de acesso a Marechal Thaumaturgo. O município possui uma forte dependência econômica com Cruzeiro do Sul, através do rio Juruá.
Sua economia é insipiente, baseada na agricultura de subsistência e na pecuária. Os agricultores da região costumam cultivar as praias dos rios Juruá, Amônia e Arara com feijão, macaxeira, batata-doce, amendoim e melancia. As atividades extrativistas (látex e açaí) estão praticamente extintas devido a inviabilidade econômica e social.

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