castelos medievais

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sábado, 28 de maio de 2011

CRIAÇÃO DE NOVOS ESTADOS. SEREMOS UMA NAÇÃO BEM DIVIDIDA?


 Veja abaixo como ficará se for aprovado cada um dos novos estados da Federação.
Gurgueia
  O estado de Gurgueia, com 87 municípios, seria desmembrado do estado do Piauí, ao sul deste e foi batizado com o nome do Rio Gurgueia. Criado, o novo estado teria uma área de 155.568 km², correspondendo a 61,85% da área total do estado do Piauí. Em seu território, morariam cerca de 645.296 habitantes, em torno de 21,46% da população estadual. A capital do novo estado seria a cidade de Alvorada do Gurgueia.
Rua de Alvorada do Gurgueia
  Esse novo Estado já contaria com uma universidade federal, a Universidade Federal do Vale do Gurgueia (UVG), com sede na cidade de Bom Jesus, já em processo de aprovação no Congresso, como desmembramento da Universidade Federal do Piauí. A região é considerada fértil para a agricultura.
Produção de soja no município de Ribeiro Gonçalves - PI
  Dividido em dois, o Piauí ainda seria maior que sete estados e o Gurgueia, maior que doze.
Carajás
  O estado de Carajás será fruto do desmembramento do Pará. Se sair do papel, Carajás, que está localizado no sudeste do Pará, terá uma população de 1,3 milhão de habitantes e 289.799 km² de área, um terço do atual estado do Pará. Será o nono maior estado e possuirá 39 municípios. A capital do novo estado seria a cidade de Marabá.
Praça em Marabá - PA
  A economia de Carajás é baseada no tripé econômico: agropecuária-indústria madeireira-exploração mineral. Outra atividade bastante desenvolvida na região é o extrativismo, principalmente dos produtos retirados da Floresta Amazônica. Nesse estado localiza-se também a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, maior usina 100% brasileira.
Maranhão do Sul
   Desmembrado do Maranhão, o Maranhão do Sul, nasceria com uma área de 150 mil quilômetros quadrados, 49 municípios e uma população de 1,1 milhão de habitantes. Sua capital seria a cidade de Imperatriz.
Imperatriz - MA
  A economia do novo Estado se baseia na indústria de ferro gusa, com algumas reservas de carvão, bauxita e calcário. A região vem se transformando, nas últimas décadas, em um novo polo agrícola, com destaque para o cultivo de arroz, soja, milho e ealgodão.
Cultivo de soja na região de Balsas - MA 
  O novo estado tem recebido grandes investimentos nos últimos anos, como a construção da Hidrelétrica de Estreito e infraestrutura de transporte, como a Ferrovia Norte-Sul, parte da Ferrovia Carajás e a Hidrovia Tocantins-Araguaia.
Tapajós
  O estado de Tapajós, é uma proposta resultante do desmembramento de uma área do noroeste e do oeste do Pará. Se sair do papel, Tapajós será o 3º maior estado brasileiro, com 29 municípios e uma população aproximada de 1,3 milhão de habitantes. Santarém, seria a capital do novo estado, que atualmente possui uma população de quase 300 mil habitantes.
Santarém - PA
  O novo estado contaria com uma universidade federal, a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), com sede na cidade de Santarém.
   A economia da região é baseada na agropecuária e no extrativismo mineral e vegetal, além da atividade pesqueira.
Triângulo Mineiro
 
  O estado do Triângulo Mineiro, com 66 municípios, seria fruto do desmembramento da parte oeste de Minas Gerais e foi batizado com o nome da mesorregião Triângulo Mineiro. se criado, o novo estado terá uma área de 90.545 km². Em seu território morariam cerca de 2.159.047 habitantes. A capital do novo estado seria a cidade de Uberlândia, que atualmente possui uma população de mais de 600 mil pessoas, e já nasceria maior que nove capitais brasileiras, representando cerca de 28% da população do Triângulo.
Uberlândia - MG
  O novo estado, já contaria com duas universidades federais, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com sede na cidade do mesmo nome, e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), com sede na cidade de Uberaba.
  O Triângulo Mineiro é uma das regiões mais ricas do estado, com a economia voltada para agropecuária. As principais indústrias instaladas nessa região, relacionam-se aos setores de processamento de alimentos e de madeira, de açúcar e álcool, fumo e de fertilizantes.
  Nos últimos anos o Triângulo Mineiro é a região que mais tem recebido investimentos e mais empregos tem gerado.
  A região é marcada por eventos de grande importância nacional, como a Expozebu, em Uberaba, a Feniub, em Uberlândia, e a EXPOPEC e Carnaval, em Ituiutaba, a Feira e Exposição agropecuária anual, que tem abrangência nacional, e acontece no mês de aniversário da cidade, setembro.
Expozebu 2009 - Uberlândia - MG
Rio São Francisco
  Localizado no oeste do estado da Bahia, esse estado compreendia todas as terras baianas da margem esquerda do rio São Francisco.
  A região possui aspectos físicos peculiares, com notáveis distinções entre os demais espaços do estado da Bahia. O clima predominante é o Tropical Continental, caracterizado por dois períodos bem distintos: um verão chuvoso e um inverno seco, além de possuir áreas de Clima Semiárido. A vegetação na maior parte é uma vegetação de cerrado, e nas áreas de clima semiárido predomina a caatinga.
Vegetação de cerrado- predomina no oeste da Bahia
   Esse estado contaria com 35 municípios, uma área de 174.298 km², e uma  população de quase 1 milhão de habitantes. Barreiras poderia ser a futura capital do Estado.
Barreiras - BA
  A economia da região se baseia na agropecuária, e nos últimos anos a área se tornou uma das fronteiras agrícolas do Brasil, graças ao avanço do cultivo da soja.
Planalto Central
  O Planalto Central é uma proposta para uma nova unidade federativa do Brasil, baseada no Projeto Decreto Legislativo nº 298 de 2002. Se desmembraria dos atuais estados de Goiás, Minas Gerais e também do Distrito Federal. Sua capital seria a cidade-satélite de Taguatinga. A maior parte do estado e da população seria a parte de Goiás
Taguatinga- DF
  Se esse estado fosse aprovado, Brasília passaria a ser, exclusivamente, a capital administrativa do Brasil. O novo estado absorveria 25 municípios de Goiás e 4 de Minas.
  A área total desse Estado seria de 75.470 km² para uma população de 645.296 habitantes.
Estado da Guanabara
  A Guanabara foi um estado do Brasil de 1960 a 1975, no território do atual município do Rio de Janeiro. Em sua área, esteve localizado o antigo Distrito Federal do país (1891-1960).
Rio de Janeiro - RJ
  Se for recriado, o estado da Guanabara seria a unidade da federação com o menor número de municípios, pois iria fazer parte apenas a cidade do Rio de Janeiro.
  A área do estado da Guanabara é de 1.356 km² para uma população de 6.323.037 habitantes.
Estado do Juruá
  O Estado do Juruá é uma proposta de uma nova unidade federativa do Brasil. Formado por sete municípios, seria fruto do desmembramento do estado do Amazonas. A provável capital do novo estado seria a cidade de Eirunepé, que possui atualmente 30.666 habitantes.
Eirunepé - AM
  Inicialmente esse estado iria incorporar todas as cidades que são banhadas pelo rio Juruá, porém este projeto não foi aceito, pois pegaria áreas do estado do Acre. Com isso ficou delimitado apenas as cidades banhadas por esse rio do estado do Amazonas.
  A área total desse Estado é de 122.114 km² para uma população de 130.000 habitantes.
Estado de Solimões
  A criação do estado de Solimões iria desmembrar a parte sudoeste do estado do Amazonas. Seria composto por nove municípios e sua capital seria a cidade de Tabatinga.
Tabatinga - AM
  O novo estado teria uma área de 213.281 km² e uma população de 224.068 habitantes.
Estado do Araguaia e do Mato Grosso do Norte

7. Araguaia; 8. Mato Grosso do Norte
  O estado do Araguaia seria uma divisão do Mato Grosso. O novo Estado localiza-se na porção norte do Estado e terá como provável capital, a cidade de Barra do Garças.
Barra do Garças - MT
  Se for transformado em Estado, Araguaia terá uma população de aproximadamente 640 mil habitantes e uma área de 550 mil quilômetros quadrados, e será composto por 37 municípios.
  A principal atividade econômica da região é a agropecuária, sendo que essa área é uma das maiores produtoras de grãos do país e grande produtora de carne.
  O Mato Grosso do Norte seria composto por 47 municípios, e sua provável capital seria a cidade de Sinop.
Sinop - MT
  O argumento para criar o estado do Mato Grosso do Norte é a distância da população da região à capital estadual, Cuiabá. Já sobre a criação do Araguaia, seus defensores dizem que, ao criar o estado do Mato Grosso do Sul, no final da década de 1970, o governo agiu partindo corações, gerando decepções de um lado e esperanças do outro.
Minas do Norte
  Se for criado, esse estado compreenderá as regiões Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e do Mucuri. A área abrangida por essas regiões possui características fisiográficas bastante semelhantes às do Nordeste do Brasil.
  Esse estado poderá contar com 165 municípios. Montes Claros ou Teófilo Otoni poderão ser a possível capital.
Montes Claros - MG

   Além desses estados poderiam ser criados alguns territórios, como o Território do Marajó, do Oiapoque, Alto do Rio Negro e Fernando de Noronha.



7 comentários:

  1. sou a favor da criacao de novas unidades mas se a lei nao for mudada as regioes pobres nunca se emanciparao pois o plebiscito e realizado em todo o estado e nao so na regiao interessada

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  2. Também entendo como Nill Pires, vide Tapajós e Carajás. O Estado-mãe de qualquer Estado da federação sempre se oporá à criação, vide desmembramento, de parte de seu território. Foi o que ocorreu no Pará. A lei deve ser mudada Srs. políticos de Brasília. Ora, assim não se entendesse, porque os interessados de Tapajós e Carajás queriam (mais de 90% aprovaram), os Estados teriam sido criados. SÉRGIO RODRIGUES

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  3. Sou favorável à criação de vários Estados, o que significaria progresso, vide Mato Grosso do Sul e Tocantins. Todas as propostas são viáveis, exceto as que dividem o Estado do Amazonas. Também entendo que Gurguéia, Capital Alvorada de Gurguéia, deveria esperar. Todos os novos Estados já teriam Capital, exceto, a meu ver, São Francisco, que a exemplo de Palmas, sua Capital seria criada. Barreiras seria Capital provisória. É uma pena que não mais se fale em Estado do Iguaçu, que abrangeria o oeste de Santa Catarina e do Paraná. Por fim, Triângulo não é bom nome para o Estado que pretende ter como Capital Uberlândia. SÉRGIO RODRIGUES.

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  4. A Dilma vetou a criação de municípios. E para novos Estados, praticamente impossível, vide Tapajós e Carajás (dificuldade na aprovação, Estado-mãe se oporá, sempre). O São Francisco já foi de PE, mas há muito, não seria o caso de a BA se opor, continuaria sendo o 5º em extensão, e o mapa mais harmonioso. E. vide Tocantins, traria progresso ao oeste da BA. Após TOCANTIS (TO), SÃO FRANCISCO (SF), é o Estado que eu torço para ver criado (ET. prefiro São Francisco e não Rio São Francisco).

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  5. Nada contra desmembrar territoriose criar novos estados o unico fator contra
    tais alteracoes sao os custos decorrentes oiundos das novas administracoes
    Necessarias (governadores, deputados, etc, etc).. ja estamos
    cambetas como estamos se aumentar pode
    ser que arrebente.. melhor ficarcomo esta
    Para vercomo que fica.

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  6. Eu sou a favor de boa administração, sem políticos corruptos que desviam verbas públicas e sem inovação no que diz respeito à utilização da máquina pública, para fazer de fato um desenvolvimento local, sem ter que fazer fila no Palácio do Planalto só para reivindicar recursos. Agora, que tem áreas muito grandes, pontos estratégicos, aí sim, sou favorável que haja uma reformulação do mapa do Brasil, distribuindo melhor as unidades como forma de dinamizar este país. Se forem dividir só por dividir, por acharem que a área muito grande é difícil de administrar, aí discordo, se não, daqui a pouco vão usar esse recurso para dividir o Brasil. Com a tecnologia e a comunicação modernas (se bem utilizadas), não há distâncias nem lugares desconhecidos.

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  7. Sobre a emancipação do Triângulo de MG, segue minhas considerações:

    - A foto da Expozebu apresenta legenda errada, pois a mesma ocorre há DÉCADAS na cidade de Uberaba, e não Uberlândia;
    - Vejo "Triângulo" como um bom nome, já muito difundido. Inclusive, o gentílico triangulino é largamente utilizado na região;
    - Não concordo com a capital em Uberlândia, bem como em Uberaba. Seria um erro, pois já são cidades desenvolvidas e com problemas habituais de urbes maiores. Entendo ser uma chance espetacular para se criar uma cidade modelo, na região que compreende as divisas de Uberaba, Nova Ponte e Uberlândia. Poderia ser exemplo para o mundo, principalmente em sustentabilidade.

    Porém, infelizmente é pouco provável que isso ocorra (emancipação). O estado de MG sempre foi contrário, por motivos óbvios. Os políticos de nosso país não pensam como um todo, mas sim em interesses próprios, diferente dos EUA.

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